Durante Seminário Internacional organizado pelo IBRAM, em Brasília, que reuniu especialistas para discutir o papel dos minerais críticos na transição energética global, com foco em políticas
3 de junho de 2025
Durante Seminário Internacional organizado pelo IBRAM, em Brasília, que reuniu especialistas para discutir o papel dos minerais críticos na transição energética global, com foco em políticas públicas, segurança mineral e sustentabilidade, lideranças do setor destacaram o papel estratégico do Brasil no cenário global e reforçaram a necessidade de políticas públicas robustas para os minerais críticos.
Atualmente, a Vale Metais Básicos subsidiária da Vale para a produção de minerais de transição energética, produz cerca de o país produz cerca de 300 mil toneladas de cobre por ano, mas há uma ambição clara de crescimento. “Temos a missão de dobrar, ou mais do que dobrar, essa produção. A meta é alcançar, quem sabe, 700 mil toneladas nos próximos dez anos. Essa é a nossa contribuição para a país”, afirmou José Luiz Marques, diretor de Assuntos Corporativos da Vale Base Metals.
Marques reforçou o papel do cobre na descarbonização da economia global. E destacou que o protagonismo do país nas cadeias de suprimento de minerais críticos depende de suporte político e regulatório para que a mineradora possa alcançar sua meta.
“O país precisa de uma política para minerais estratégicos, para que as ações sejam consolidadas e a gente possa explorar de maneira segura e eficiente os recursos minerais brasileiros, com tecnologia e inovação”, defendeu Silva Cristina, diretora do Centro de Tecnologia Mineral (CETEM).
O presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, ressaltou o papel central da mineração na agenda climática. “O Brasil tem soluções para as questões climáticas e espaço para a mineração contribuir com a transição energética, a mitigação e a adaptação às mudanças do clima”, afirmou. A fala das lideranças reforça um movimento crescente: o reconhecimento de que os minerais estratégicos — como cobre, lítio e níquel — são essenciais para viabilizar uma matriz energética mais limpa. Nesse cenário, o Brasil desponta não apenas como fornecedor de recursos, mas como possível líder em inovação, sustentabilidade e governança no setor.
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