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26 de agosto de 2025
Por Naomi Matsui
Brasília, 26/08/2025 – A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS aprovou nesta terça-feira, 26, o convite para que Carlos Lupi e outros ex-ministros da Previdência deem explicações sobre o esquema de descontos indevidos em benefícios do INSS. O convite abarca ministros da Previdência que ocuparam os cargos desde 2015, ou seja, dentro das gestões de Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (MDB), Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT). Na modalidade de convite, eles não são obrigados a comparecer.
A lista inclui José Carlos Oliveira e Onyx Lorenzoni, que comandaram o ministério no governo Bolsonaro, e Carlos Gabas, titular da Previdência na gestão Dilma.
A comissão também aprovou requerimentos para convocar outras autoridades, incluindo ex-presidentes do INSS e do Dataprev, ex-presidentes de associações e entidades acusadas dos descontos fraudulentos, além de outros integrantes de órgãos públicos. Por se tratar de convocação, eles são obrigados a comparecer.
Entre eles, está o ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto, que estava no cargo quando veio à tona o esquema de descontos fraudulentos em aposentadorias e pensões. Também foi convocado Antônio Carlos Camilo Antunes, que ficou conhecido como “careca do INSS”, e o empresário Maurício Camisotti, controlador das empresas do Grupo Total Health (THG) e apontado como um dos beneficiários das fraudes.
A seguir, a lista com os principais alvos de requerimentos:
Ex-ministros da Previdência
-Carlos Eduardo Gabas (Governos Dilma Rousseff e Lula);
-Onyx Lorenzoni (Jair Bolsonaro)
-José Carlos Oliveira (governo Jair Bolsonaro);
-Carlos Lupi (governo Lula).
Ex-presidentes do INSS
-Lindolfo Oliveira Sales;
-Renato Rodrigues Vieira;
-Leonardo Rolim Guimarães;
-Alessandro Stefanutto;
-Elisete Berchiol da Silva Iwai;
-Guilherme Serrano;
-Glauco Wamburg;
-Leonardo de Melo Gadelha;
-Edison Britto Garcia;
-Francisco Soares Lopes.
Outros nomes
-Marcelo Abi-Ramia Caetano, ex-secretário de Previdência do Ministério da Fazenda;
-Antônio Carlos Camilo Antunes, o “careca do INSS”, apontado como intermediários das fraudes;
-Maurício Camisotti, apontado como beneficiário das fraudes.
Plano de trabalho aprovado
A CPMI também aprovou o plano de trabalho que guiará o colegiado. O documento define seis eixos para apuração: 1) mapeamento do esquema fraudulento e modus operandi; 2) identificação e responsabilização dos envolvidos; 3) impacto nas vítimas e no erário; 4) o caminho do dinheiro; 5) análise de falhas institucionais e dos mecanismos de controle; e 6) Medidas preventivas e de aperfeiçoamento legislativo.
Segundo o relator, Alfredo Gaspar (União-AL), o prazo para apresentação e votação do relatório é 28 de março – a menos que haja prorrogação da CPMI.
Contato: naomi.matsui@estadao.com
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